Bariloche era um destino que estava há muito tempo na nossa lista de desejos e por ser amplamente visitada e procurada pelos brasileiros todos os anos, era um dos pontos falhos aqui do blog. Agora não é mais! Nos próximos posts vou contar tudo sobre nossa passagem pela cidade e os principais passeios que realizamos com nosso filho, pois além de muito bonita, Bariloche é um destino para toda a família e as crianças adoram!
Bem, eu sempre começo uma série sobre um destino com dicas básicas de planejamento, portanto essa não será diferente. Você pode chegar à cidade via a travessia dos lagos a partir do Chile, mas o mais comum é chegar de avião a partir de Buenos Aires ou outra cidade argentina. O aeroporto não é muito afastado e é bem tranquilo tomar um táxi até o seu hotel. O nosso ficava bem no centro e pagamos 150 pesos, mas existem hotéis mais afastados cuja corrida será mais cara.
O primeiro passo, portanto, é decidir onde se hospedar. Isso é essencial em qualquer cidade, especialmente em Bariloche. Existem 2 regiões bem distintas e que influenciam diretamente em sua experiência. Não existe certo ou errado, pois cada família tem uma necessidade ou gosto diferente, portanto o importante é saber as vantagens e desvantagens de cada tomar a decisão que melhor se adeque as suas necessidades.
A primeira região é o centro da cidade (marcada em verde no mapa), que fica nos arredores da Calle Mitre e Calle Moreno. Essa região é extremamente comercial e portanto ideal para quem gosta de sair do hotel e caminhar até um restaurante, chocolateria ou loja sem depender de qualquer tipo de condução, além de explorar atrações próximas, ou seja, fica um pouco mais independente. Só pegará algum tipo de transporte para os passeios. Existem hotéis de várias categorias e somente alguns oferecem uma vista do lago Nahuel Huapi, ou seja, são hotéis mais urbanos e normalmente sem grandes luxos ou glamour, com algumas exceções.
A segunda região é fica a oeste do centro da cidade e se estende ao longo da Avenida Exequiel Bustillo (marcada em vermelho no mapa). Nessa região ficam normalmente os hotéis mais luxuosos e românticos, muitos com um visual do lago. São normalmente indicados para quem está em lua-de-mel, ou deseja algo mais requintado. É nessa região que fica o Hotel Llao Llao, que é considerado o hotel mais luxuoso da cidade e de tão famoso, já virou até atração turística. O lado negativo é que você fica totalmente isolado, tudo é longe e você depende de condução para qualquer atividade, inclusive jantar. Nesse caso o ideal talvez seja alugar um carro para ficar mais independente.
Agora que você já sabe a diferença entre as regiões e pode decidir melhor, vou mostrar o hotel que escolhemos. Optamos por nos hospedar no centro e queríamos algo com uma boa infra, ao mesmo tempo bem localizado e sem grandes luxos. Escolhemos o Hotel Cristal, que fica localizado no coração da Calle Mitre, principal avenida comercial da cidade. Não nos arrependemos, pois além da ótima localização perto de tudo, o hotel é excelente.
Ele é antigo, mas está totalmente reformado e os quartos são bem confortáveis. O único lado negativo é que é o aquecimento, que é central e muito forte, portanto as vezes tínhamos que abrir a janela do quarto para amenizar o calor interno.
Destaque especial para os funcionários na recepção, que são extremamente simpáticos e prestativos. Outro grande diferencial do hotel é sua piscina interna no térreo com água climatizada, que é uma delícia para relaxar no final do dia após os passeios.
O hotel também conta com garagem gratuita para quem deseja alugar um carro, o que também não é comum nos hotéis do centro. O café da manhã era bom e tinha várias opções, mas eles demoram a repor os produtos que acabam. Nada que comprometa.
Depois de escolher sua opção de hospedagem, é hora de passear. Nos próximos posts vou contar tudo sobre todos os passeios que realizamos. Como você poderá ver, é necessário passar vários dias na cidade para conseguir fazer os passeios básicos e curtir Bariloche como se deve, portanto não é um destino para se passar pouco tempo. Nós ficamos 6 noites e mesmo assim faltou tempo para fazer alguns passeios interessantes. Aguardem!
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