Nas últimas férias viajamos por algumas cidades da Alemanha, portanto vamos começar uma nova série sobre esse belo país. A primeira cidade que visitamos foi a encantadora Bamberg, que fizemos a partir de um bate-volta desde Nuremberg, onde estávamos hospedados. Tem trem de meia em meia hora e o trajeto leva em torno de 50 minutos, pois para em várias estações intermediárias, mas a viagem é bem rápida e tranquila. Como Bamberg é uma cidade pequena, é perfeita para ser feita em um bate-volta, que nós sempre priorizamos para evitar trocar de hotel.
Infelizmente a estação de trem não é tão perto da centro histórica assim e você tem que andar algumas quadras (em torno de 1 Km) para chegar na parte mais turística. Depois é tudo pertinho e dá para conhecer tudo a pé mesmo! Começamos o passeio caminhando pela Gruner Markt, que é uma rua de pedestres bem agradável com várias lojas famosas e prédios históricos. Como era domingo, o movimento era bem grande e estava acontecendo uma espécie de feira, com várias barracas com comidas típicas, shows e diversão. Destaque para a praça Maxiplatz.
Nessa mesma rua fica a Igreja de São Martinho, erguida em 1691. Ela é muito bonita por fora e um pouco mais simples por dentro. Como estava acontecendo um culto no momento da nossa visita, infelizmente não tivemos muito tempo para apreciá-la como desejado.
Caminhando um pouquinho mais chegamos no principal cartão postal da cidade: Alten Rathaus. Essa bela prefeitura gótica de 1756 é sem dúvida a atração mais bonita da cidade. O motivo é simples e basta olhar para sua fachada totalmente original coberta com afrescos lindíssimos! Ela funciona como uma espécie de portal da cidade histórica e sua beleza é realçada pelo canal de ambos os lados, que dá um toque todo especial a paisagem. Não se restrinja a vê-la somente de frente e procure observá-la a partir das pontes vizinhas, que são bem floridas e oferecem uma visão diferente dessa bela construção.
Outra região muito bonita da cidade fica bem ao lado da prefeitura ao longo do canal, onde você pode observar uma sequência de belas casas bem na beira d´água. Essa região é chamada de Klein Venedig, ou “pequena veneza”, apelido comumente usado mundo afora para designar belas construções ao longo de canais, rios ou mares que lembram a essa clássica cidade italiana. Além da visão a partir das pontes, o ideal é atravessar o canal e caminhar pela Am Leiritt, de onde você pode observar bem de perto as casas e a beleza da paisagem.
Também do lado oeste da ponte fica a maior parte das lojas e restaurantes turísticos, assim como outras atrações. Subindo uma pequena ladeira você chega na Domplatz, que é a principal praça da cidade.
Como o próprio nome já indica, nessa praça está localizada a Bamberger Dom, que é a catedral da cidade. Com uma arquitetura imponente por fora e por dentro, impressiona pelo seu tamanho, mas admito que esperava mais do seu interior. Não é tão bonito quanto eu imaginava e até relativamente simples, com poucos detalhes que chamam a atenção. Destaque para o túmulo do papa Clemente II, que foi bispo da região e é até hoje o único papa enterrado na Alemanha.
Ao lado da catedral se encontra o Alte Hofhaltung, que abriga um museu de história da região e tem uma arquitetura interessante. Eles também realizam apresentações no pátio interior e até montaram uma arquibancada para o público quando estivemos lá.
Do outro lado da praça fica o Neue Residenz, que foi uma antiga residência imperial da família Hagsburgo. É possível fazer um visita guiada pelo seu interior. Atrás do palácio se encontra o Rosengarten, que é um lindo jardim a céu aberto e muito agradável para se sentar e curtir no verão. Tem até um restaurante para quem deseja comer apreciando os jardins. Por se localizar em uma região mais elevada, do jardim é possível ter uma bela vista da cidade de outras regiões da cidade.
Subindo bem mais se chega à Michaelsberg Abbey, ou Mosteiro de São Marcos, que é uma abadia beneditina. Essa abadia tem uma curiosidade, pois também é famosa pela sua fabricação de cerveja, tanto que conta até com um museu da cerveja onde é possível degustar a famosa Rauchbier, que é estilo de cerveja típico da região.
Falando em cerveja, você também pode curti-la em diversos nos diversos restaurantes da cidade antiga. Tínhamos a indicação do clássico restaurante Schlenkerla, mas acabamos não gostando tanto assim das opções do cardápio, portanto acabamos optando por outro na mesma rua, que infelizmente não guardei o nome, mas que fica na esquina com a rua Katzemberg e a comida parecia bonita. Não nos arrependemos e comemos um clássico schnitzel, que estava bem gostoso.
Ao final desse belo passeio, voltamos por um outro caminho em direção a estação de trem, aproveitando para apreciar novamente algumas das atrações ao longo caminho e conhecer algumas ruas novas.
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