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Bariloche: onde comer

Finalmente chegamos ao último post dessa série sobre Bariloche e como sempre vamos falar sobre as opções gastronômicas na cidade. Existem vários restaurantes interessantes e os preços não são caros para os brasileiros, portanto o ideal é aproveitar os dias de passeio pela cidade para comer bem e curtir as melhores carnes argentinas.

El Bolice de Alberto – Parrilla

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Esse é um dos restaurantes mais famosos e tradicionais de Bariloche quando o assunto é carne argentina, ou seja, figura certa em qualquer guia ou reportagem sobre a cidade. Justamente por ser tão famoso, tínhamos receio de ser muito turístico e não tão bom quantos outros restaurantes de carne. Sim, ele é turístico e vive lotado, tanto que 10 minutos depois de abrir já não tinha mais mesa, mas posso afirmar que foi sem dúvida foi a melhor carne que comemos em toda a viagem. Você escolhe os cortes desejados e eles vêm todos quentinhos em uma tábua de madeira para a mesa. Além de ser muito macia, a carne vem com um gostinho de churrasco característico. Uma delícia!

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El Bolice de Alberto – Massas

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Além de sua parrilla famosa, o El Boliche de Alberto conta também com uma filial só de massas e que fica bem ao lado das outras filiais. Além de ser uma ótima alternativa para variar um pouco a alimentação, esse restaurante é bem mais barato e um dos melhores custo-benefício que encontramos. Os pratos de massa são bem fartos e baratos, além de bastante saborosos. Outra vantagem é que fica bem mais vazia do que as outras filiais. Gostamos bastante também!

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Don Molina (Av. San Martín, 605 – Centro)

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Esse foi outro excelente restaurante de carne que experimentamos e muito recomendado. Não decepcionou! Seu ambiente é mais requintado e muito agradável. Não sei se foi pela sua localização ser um pouco mais afastada da Mitre, e portanto do centrão mais turístico, mas ele estava bem mais vazio e tranquilo que os outros restaurantes que frequentamos, o que pode ser uma grande vantagem para quem viaja na alta temporada. Apesar do ambiente tranquilo, a comida estava excelente. Eu resolvi experimentar o cordeiro patagônico, que é típico da região, e estava bem saboroso e diferente. O couvert de entrada também estava bem gostoso e as papas a la provenzal foram as melhores que experimentamos! Destaque também para o excelente atendimento!

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La Marmite (Mitre 329)

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Esse restaurante tem uma excelente localização na Mitre e ficava bem ao lado do nosso hotel, portanto foi nossa opção para a primeira noite, já que estávamos cansados da viagem. Ele é famoso por seus fondues, mas também conta com outros pratos, inclusive carne. Nós optamos pela especialidade da casa mesmo. O fondue estava gostoso, mas nada de excepcional, portanto não vá com grandes expectativas. Já comemos fondues bem melhores, mas foi uma boa opção para variar o cardápio.

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Familia Weiss

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Esse é mais um daqueles restaurantes tradicionais indicados em praticamente todos os guias sobre a cidade. Ele fica junto ao lago e aproveitamos para jantar lá em um dia de jogo da Argentina, já que o restaurante tinha uma televisão grande e várias famílias argentinas estavam torcendo pela sua seleção na Copa. Como nós também não queríamos perder o jogo, foi uma excelente opção para ver o jogo e ainda vivenciar um pouco como os argentinos torcem. Eles são bem parecidos com a gente e ao final do jogo ainda rolou uma carreata de comemoração pela cidade, apesar de ter sido só o primeiro jogo e a vitória ainda por cima não foi muito convincente, o que demonstra como eles são apaixonados por futebol.

Voltando ao restaurante em si, a comida estava boa, mas nada de excepcional também. O chorizo estava muito bom, mas o cordeiro deixou muito a desejar e estava um pouco borrachudo, portanto se você quer experimentar um, sugiro o Don Molina que citei mais acima. A entrada estava excelente, com uns pães bem macios e gostosos e uma pastinha de salmão muito boa!

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Cerveceria Bachmann (V.A.O Connor 1348)

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Descobrimos essa cervejaria por acaso, já que voltamos tarde de um passeio e queríamos algum local aberto para almoçar e ver o jogo da Copa. Entramos sem muita pretensão e com o único objetivo de matar a fome, mas saímos bem satisfeitos. As empanadas de entrada eram bem gostosas e a carne estava bem preparada e saborosa, assim como o salmão. A cerveja também era boa, como não poderia deixar de ser em uma cervejaria. Não é uma opção gourmet, mas atendeu bem as nossas necessidades.

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Cerveceria Antares (Elflein 47)

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Resolvemos experimentar essa cervejaria em uma das noites na cidade. O ambiente é descontraído e lembra os pubs espalhados mundo afora, com uma trilha sonora rock-pop tocando ao fundo. A comida estava fraca e serviu mesmo só para matar a fome. O destaque ficou por conta somente das cervejas, já que eles oferecem vários tipos e você ainda pode escolher 4 para experimentar em doses menores. Só recomendo essa cervejaria se você quiser realmente curtir uma boa cerveja e o clima de pub, já que para jantar existem melhores opções espalhadas pela cidade.

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Publicado por em Outubro 1, 2014 em Argentina, Bariloche, Restaurantes

 

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Villa La Angostura e Cerro Bayo

Um dos passeios mais interessantes que fizemos foi o de Villa La Angostura. Tínhamos dúvidas se iríamos gostar, tanto que não estava no nosso planejamento original, mas não nos arrependemos, pois é muito bonito! Essa bela cidade fica localizada a apenas 83 Km de distância de Bariloche no outro extremo do Lago Nahuel Huapi. A estrada é muito boa e o trajeto dura em torno de 1 hora, só que como vocês poderão notar pelas fotos, a viagem acaba demorando quase o dobro, pois você para várias vezes para apreciar as belas paisagens e tirar algumas fotos.


As agências não ofereciam esse passeio, talvez por ainda não ser alta temporada, e existe a opção de se tomar um ônibus no terminal rodoviário até Villa La Angostura, mas acredito que a melhor opção mesmo seja alugar um carro, e foi o que fizemos. Além da flexibilidade de horário e conforto, que é sempre importante para quem viaja com crianças, viajando de carro você tem a liberdade de parar durante o caminho quantas vezes quiser e onde desejar. As paisagens no caminho são muito bonitas, pois você vai beirando o lago quase o tempo todo, portanto poder parar com calma para apreciar esses cenários é essencial. O caminho já vale a viagem!

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Apesar da neve nas montanhas, a estrada estava bem tranquila e só tinha um pouquinho de gelo nas laterais, portanto não afetava em nada a dirigibilidade.

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Chegando a Villa La Angostura, logo nos encantamos com a Avenida Arrayanes, que é na verdade uma continuação da estrada e a principal via da cidade. Villa La Angostura é bem pequena, portanto é nessa avenida que ficam basicamente todas as lojas e restaurantes, mas também existem algumas ruas transversais. A fachada das lojas é toda padronizada de madeira e é bem gostoso passear e observar as vitrines. Muito bonitinha e, assim como em Bariloche, tem muitas lojas de chocolate para se deliciar.

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Ao final dessa avenida tem uma casinha onde fica o centro de informações turísticas da cidade, onde você poderá pegar um mapa gratuito e conseguir dicas preciosas. Nos ajudou bastante!

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Foi justamente com base nas dicas do centro de informações que descobrimos que poderíamos visitar facilmente o Lago Correntoso, que fica logo depois da cidade a caminho de San Martin de los Andes. Esse trecho já faz parte de outro passeio famoso na região, que é a Rota do Sete Lagos, que como o nome já indica, percorre sete lagos muito bonitos até chegar a San Martin. O Lago Correntoso é o primeiro desses lagos e fica colado em Villa La Angostura, portanto mesmo para quem não vai fazer a rota, como era o nosso caso, dá para visitá-lo tranquilamente e já ter um gostinho do que deve ser o passeio. A entrada para o lago é um pouco escondida e a dica da guia nos ajudou a encontrar, pois você tem que atravessar a estrada e pegar uma estradinha de chão que passa por debaixo da ponte. Para ajudar, tem uma placa de madeira com o nome do lago bem ao lado da entrada.

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O Lago Correntoso é pequeno, mas bem bonito, com um tom esverdeado diferente das paisagens que já tínhamos visto até então. Não tinha ninguém no lago, provavelmente por ser escondido, portanto sentimos como se a paisagem fosse praticamente nossa!

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Almoçamos no restaurante Loncomilla na Avenida Arraynes, mas apesar do ambiente agradável que nos atraiu, a comida estava bem ruim e o atendimento horroroso, portanto não recomendo.

Na volta, aproveitamos para conhecer a famosa estação de esqui Cerro Bayo, que também é outro grande atrativo da cidade. Ela é bem menor que Cerro Catedral em Bariloche, mas dizem que é mais exclusiva e tranquila. Como ainda não estava aberta para a temporada, não pudemos experimentar os serviços da estação e fomos mais para conhecer mesmo.

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A estrada até Cerro Bayo é de chão e não dá andar para andar rápido, pois tem muita curva. O bom é que no caminho tem alguns mirantes para observar a paisagem que são também interessantes.

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Além de todas as atrações típicas de Bariloche que já mencionei nesse e em outros posts, existem também outras opções bem interessantes ao redor da cidade. Os passeios lacustres de Puerto Blest + Lago Frías e Bosque de Arrayanes + lsla Victoria são bem famosos e vendidos em todas as agências da região. O primeiro estava na nossa lista devido a enorme beleza das paisagens que vimos nas fotos de parentes, amigos e internet, mas faltou tempo e achamos muito cansativo para nosso filho. Outros passeios bastante famosos são o do Cerro Tronador e da Rota do Sete Lagos, mas também que são mais cansativos para quem está com crianças, pois saem do hotel bem cedo e só voltam a noite.

Esse foi o último post sobre os passeios que realizamos em Bariloche. No próximo contarei sobre as nossas experiências gastronômicas na cidade e a impressão sobre alguns restaurantes. Até lá!

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Publicado por em Setembro 11, 2014 em Argentina, Bariloche, Villa La Angostura

 

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Bariloche: Piedras Blancas

Continuando a série sobre Bariloche, nos últimos dias de nossa viagem fomos visitar e nos divertir no complexo Piedras Blancas, que é famoso pelas suas pistas de esquibunda, também conhecido por lá como trineo. Este fica localizado no Cerro Otto que mencionei anteriormente, mas possui um acesso específico e não é necessário teleférico para chegar. Para quem está no centro é um dos passeios mais perto, só que grande parte da subida é feita por meio de estrada de chão e não é recomendado andar rápido, especialmente se tiver nevado muito. Ao contrário dos outros passeios, dessa vez optamos pelo táxi, já que não existe transporte público até o complexo. Como era o primeiro dia oficial de abertura, estava bem vazio e não demoramos muita a chegar, mas isso nos causou um transtorno na volta. Nós imaginávamos que por ser uma atividade famosa que haveria táxis disponíveis para descer, ledo engano, pois não tinha nenhum disponível esperando. A única solução era chamar um táxi ou remis por telefone e esperar. Por sorte, acabamos encontrando na saída outro casal de brasileiros que estava na mesma situação que a gente e pegamos carona no remis que eles chamaram, portanto não esperamos quase nada, mas fica a dica para quem vai fazer o passeio, pois o ideal é deixar algo agendado com antecedência. Como as nuvens estavam baixas nesse dia, na subida acabamos ficando acima delas e o visual ficou bem bacana na estrada.

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O principal objetivo de Piedras Blancas é sem dúvida nenhuma fazer o esquibunda, portanto se você não tem esse objetivo, o melhor é trocar por outro passeio, já que a vista é bonita, mas nada especial. Nesse caso a roupa de neve completa é essencial para encarar o contato constante com a neve nas pistas, além obviamente do frio. Caso não tenha, procure uma roupa boa para alugar, pois faz diferença.

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O complexo não é muito grande e conta com alguns poucos restaurantes e lojas na base, portanto nada perto da estrutura de Cerro Catedral. Logo na entrada tem uma cabine para comprar o bilhete que te dá direito a aproveitar tudo que eles oferecem. O pacote para fazer o esquibunda custava 300 pesos para adultos e 200 pesos para menores de 12 anos em junho de 2014 (360 e 240 na alta temporada) e dava direito a 6 subidas no teleférico e mais o aluguel do trineo. Existe também uma opção para quem só deseja subir e descer pelo teleférico para ver a vista, que custava 130 pesos para adultos e 100 para crianças (150 e 120 na alta). Você ganha um bilhete para prender no agasalho e a cada subida o fiscal faz um furo para controle, garantindo assim que você não ultrapasse as 6 subidas que tem direito. Para quem curte, eles oferecem também outro pacote para fazer tirolesa, mas nós não experimentamos. Veja aqui todos os preços de Piedras Blancas.

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São ao todo 5 pistas, mas como era ainda o primeiro dia da temporada e não tinha tanta neve, somente 1 pista estava liberada, o que nos frustou um pouco, pois queríamos experimentar pistas diferentes. De qualquer forma, para quem nunca tinha experimentado essa atividade, foi bastante divertido mesmo só com 1 pista e depois de algumas descidas já começava a ficar mais fácil. Qualquer um pode descer, mas achei que alguns trechos tinha pouca proteção para você não sair da pista e em algumas descidas a velocidade pode ser grande, portanto considero que poderia ser um pouco mais seguro. Esse fato me fez ficar junto com o meu filho o tempo todo para evitar qualquer problema. Por medo de danificar a câmera fotográfica, acabei não a levando para as descidas, portanto seguem algumas fotos de divulgação para vocês terem uma ideia.

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Depois de descer algumas vezes, paramos para almoçar no restaurante do complexo, que é bem simples e tem poucas opções, mas a comida estava boa. É mais para matar a fome mesmo! No final das contas gostamos bastante e foi sem dúvida o passeio mais divertido da viagem! Muito indicado para quem viaja com crianças, pois elas são as que mais se divertem, mas os adultos não ficam muito atrás! 🙂

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Publicado por em Setembro 3, 2014 em Argentina, Bariloche

 

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