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Porto: Informações básicas

Estive ausente do blog durante algum tempo, pois estava de férias na Europa, mas já estou de volta e cheio de novidades para contar. Vou começar contando sobre Portugal, onde nossa primeira parada foi a bela cidade do Porto. Eu já tinha uma boa expectativa com relação à cidade pelos relatos de outros blogs e revistas especializadas, mas ela realmente nos surpreendeu com sua beleza, sendo uma ótima introdução para o que nos aguardava no restante do país.


Antes de falar das atrações turísticas, como sempre eu faço, vou passar algumas informações práticas que são extremamente necessárias para qualquer turista. O aeroporto é bonito e bem sinalizado, portanto não tivemos problema algum em encontrar os meios de transportes disponíveis para chegar ao centro. Existe uma linha de metrô que liga o aeroporto até as estações centrais, o que é bem prático e barato. Se todos os aeroportos do mundo possuíssem uma estação de metrô seria uma maravilha, não é mesmo? No entanto, como estávamos em 4 pessoas, com criança e mala, optamos pelo táxi, já que também não é caro. Não é tão barato quanto Lisboa, até porque a distância é maior, mas pagamos 30 euros pelo conforto. Para quem optar pelo metrô, é bom checar antes se o seu hotel está realmente próximo a uma estação de metrô e se não existe uma ladeira no caminho, já que o relevo da cidade dificulta a locomoção com malas.

Para o deslocamento pelos principais zonas turísticas, infelizmente o metrô não é tão abrangente e tem poucas estações. Ele pode te ajudar em alguns trechos mais longos, mas não tem como escapar de gastar a sola dos sapatos para visitar as principais atrações turísticas. Se não fossem as ladeiras, isso não seria problema nenhum, já que as distâncias são relativamente pequenas. Caso ninguém no seu grupo tenha problema de locomoção, minha indicação é fazer o máximo possível a pé mesmo e tomar um táxi ou metrô quando estiver mais cansado, ou quiser percorrer uma distância maior. As atrações são bem próximas uma da outra e a pé você ainda tem o benefício de conhecer mais de perto o comércio da cidade e ter um contato maior com a população.


Como eu achei que as distâncias eram maiores e tinha muita ladeira, ficamos receosos e optamos por comprar um passe desses ônibus turísticos de dois andares que ficam rodando o tempo todo pelas principais atrações e você pode descer e subir quantas vezes desejar. Existem três empresas que oferecem o serviço e seus ônibus são identificados pela cor (vermelho, amarelo e azul), sendo que os passes valem por dois dias seguidos. Eu nunca tinha usado esse tipo de ônibus em outras cidades, mas para o Porto não vale a pena. Os intervalos dos ônibus são muito demorados e chegamos a ficar esperando quase 1 hora no ponto em determinado momento, perdendo um tempo precioso de passeio. Depois que conheci melhor a cidade e vi que as distâncias não eram tão grandes quanto eu pensava, me arrependi profundamente de ter comprado o passe, mas já era tarde.

Se demos azar na opção de transporte, demos muita sorte na escolha do hotel. Ficamos hospedados no Grande Hotel do Porto, bem na Rua Santa Catarina, a principal rua de comércio do centro e um ponto central e maravilhoso para explorar a cidade. Além da excelente localização, esse hotel histórico é lindo e nos atendeu perfeitamente. Eu sempre fico receoso com a conservação desses hotéis mais antigos, principalmente com as instalações do quarto, mas o hotel está tinindo de bonito nas partes comuns e também conta com quartos totalmente renovados e modernos.


Para quem está em grupo, outra vantagem é que o hotel oferece quartos quádruplos, que são bem complicados de se achar na Europa. O nosso era muito grande e dividido em dois ambientes. Em um deles ficava a cama de casal e no outro as camas de solteiro com o banheiro. Os pontos negativos são a falta de um cofre no quarto e a cobrança pelo WiFi, que deveriam ser padrões em um hotel desse nível.



Grandes personalidades históricas já ficaram hospedadas nesse hotel e deixaram seus agradecimentos em cartas expostas no hall de entrada, como é o caso do Dalai Lama. Para nós brasileiros, esse foi o hotel onde ficou hospedado D. Pedro II e D. Teresa Cristina após a queda da monarquia no Brasil, fato que levou o hotel a dar seu nome ao lindo restaurante que fica no térreo. Era justamente nesse onde tomávamos o café da manhã já incluso na diária, que aliás era muito bom. O restaurante também oferece as outras refeições, pagas por fora, mas não experimentamos. Para quem não for ficar hospedado nesse hotel, recomendo uma parada rápida quando estiver caminhando pelas redondezas para conhecê-lo por dentro, pois vale a pena!


O preço foi bem em conta pelo que o hotel oferece, com a vantagem adicional de você se hospedar em um local histórico e muito bonito!


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Publicado por em Julho 30, 2012 em Porto, Portugal

 

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Nova York: informações básicas

Nessa nossa última viagem ao Canadá teríamos que fazer obrigatoriamente uma conexão nos EUA, portanto optamos fazer uma paradinha rápida e estratégica em Nova York para rever essa imponente cidade multicultural. O tempo era muito curto, portanto o objetivo era só mesmo visitar alguns poucos pontos, curtir o clima da cidade e matar um pouco as saudades, além de confirmar que precisamos planejar uma outra viagem com um tempo decente para aproveitar a cidade como ela merece. Nova York está muito mudada em relação a última vez em que estivemos por lá, que para vocês terem uma idéia, foi na época em que ainda existia o World Trade Center!


Bem, mesmo tendo sido rápido, vou falar nos próximos posts sobre alguns passeios que fizemos e algumas dicas para comer e fazer compras. Mas antes, como sempre, vamos a algumas informações básicas. A primeira preocupação é de como se deslocar do aeroporto até o seu hotel. Em Nova York existem 3 aeroportos, portanto é importante verificar no seu bilhete se você chega pelo JFK, La Guardia ou Newark. Vou comentar sobre os dois primeiros, pois foram os que eu usei, mas algumas dicas valem para também para o último.


Chegando no La Guardia, que é o aeroporto mais perto de Manhattan, o mais indicado é pegar um táxi, que fica entre US$ 20 a US$ 30 (mais 15% de gorjeta), ou uma van comunitária, que custa US$ 15 por pessoa. Ambos te deixam na porta do seu hotel. A partir de 2 pessoas o táxi é mais econômico e rápido, pois te leva direto ao seu destino, mas você não pode estar com muitas malas ou volumes, senão não cabe no bagageiro. Justamente por estar com um carrinho de criança e mais algumas malas é que optamos pela van (permite até 2 malas por pessoa sem custo), que você pode reservar com antecedência pela internet. As principais empresas que oferecem esse tipo de serviço são a Go Airlink e SuperShuttle. Independente da empresa que você escolha, basta se dirigir até o balcão de “Ground Transportation”, que fica bem em frente as esteiras das malas, e entregar o seu voucher para que eles solicitem o seu transporte. Você então tem que esperar por vários minutos o seu motorista chegar e chamar o seu nome, o que pode ser rápido ou demorado, dependendo da sua sorte. Nós demos azar e esperamos uns 40 minutos (outros foram chamados em 10 minutos), mas em compensação fomos o último a embarcar na van, portanto ela partiu direto para a cidade e não ficou rodando outros terminais para buscar mais passageiros. No entanto o nosso azar continuou nos perseguindo, pois nosso hotel foi a penúltima parada da van e tivemos que ficar rodando para cima e para baixo por Manhattan desembarcando os outros passageiros. Para piorar, o trânsito estava um caos, então levamos mais de 2 horas para chegar ao nosso destino. Resumindo, se você não tiver problemas com malas, do La Guardia minha recomendação é sempre pegar um táxi.

Já para o JFK, os mesmos tipos de transporte são válidos, só que como ele fica bem mais longe, os preços são maiores. O táxi fica em torno de US$ 50, fora o pedágio, e as vans custam US$ 18. Como aqui a diferença é maior, a van pode compensar bastante para quem viaja sozinho ou em par, sendo que as empresas são as mesmas. Além dessas opções, no JFK existe também um trem suspenso (Airtrain), que interliga todos os terminais e te também até a estação de metrô Jamaica ou ao trem na Long Island Rail Road. Como nosso hotel ficava próximo a uma estação de metrô da linha E, que é justamente a mesma da estação citada, optamos pelo metrô. Pagamos US$5 pelo Airtrain por pessoa e mais US$2,25 pelo metrô, totalizando US$7,25. Tanto o trem quanto o metrô estavam bem cheios, o que dificultou um pouco com as malas, mas em compensação a baldeação é tranquila, pois existem elevadores e você pode até usar o carrinho do aeroporto (pago) até a estação de metrô. Levamos quase 1 hora e meia para fazer esse trajeto. Para informações super detalhadas sobre todos esses meios de transporte, não deixe de consultar esse post do Ricardo Freire no ViajenaViagem.

Foto: cliquenovayork.blogspot.com


Continuando o assunto transporte, vamos falar do metrô. São várias linhas cobrindo toda a cidade, portanto você sempre encontrará alguma estação pelo caminho e não terá problemas para chegar a nenhum local. No entanto, nem tudo é perfeito, pois os trens são bem velhos, assim como as estações. Nada que atrapalhe os seus deslocamentos, mas que de vez em quando dá um certo medo, ah isso dá! Outro ponto negativo é a complexidade para entender o funcionamento, já que são várias linhas circulando pela mesma estação e nem todos os trens param em todas as estações, com variação até por horário. Para piorar um pouco mais, existem várias estações com o mesmo nome (só a 42st são cinco) e você deve prestar bastante atenção às linhas (letras e números) informadas logo após o nome para saber se aquela é a estação desejada (Ex: 42st (A, C, E)). Outro ponto de atenção é que alguns buracos do metrô permitem acesso apenas ao trem indo em uma direção específica (sempre informado na placa), portanto você deve ficar atento para não chegar lá embaixo e descobrir que tem que subir as escadas de novo para entrar por outro acesso. Para entender um pouco mais e fugir das pegadinhas, veja esse outro post do Ricardo Freire.

Para comprar o bilhete de metrô em quase todas as estações existem máquinas touch screen para você comprar ou carregar, o seu Metro Card, que é o cartão recarregável deles. Se você não tiver um, a máquina emite na hora. O bom é que você pode pagar também com o seu cartão de crédito, o que facilita bastante! O cartão pode ser carregado com valores para serem utilizados individualmente (US$ 2,50 por trecho) ou você optar pelo passe semanal (US$ 29) ou mensal (US$ 104), que possuem um excelente custo-benefício para quem vai passar mais tempo na cidade. Veja nas fotos abaixo o passo a passo para carregar o seu Metro Card. Quando for solicitado o zipcode, basta digitar “00000”.


Com relação a hospedagem, Nova York tem várias regiões bacanas para os mais diversos gostos, mas não vou entrar em detalhes aqui, até porque não sou um profundo conhecedor do assunto. Apesar de ser extremamente muvucado, acabamos optando pela região mais turística da cidade, que é próximo a Times Square. Além da ótima localização, bem junto a estação de metrô, escolhemos o Staybridge Suites Times Square por ser uma cadeia que gostamos muito e onde sempre tivemos excelentes estadias. O atendimento é excelente e todos os funcionários são sempre atenciosos. A filial de Nova York, que fica na 40nd St, foge um pouco do padrão das outras filiais, com um design bem mais moderno e elegante. Os quartos são menores, mas possuem a tradicional cozinha completa e são bem novos e aconchegantes, sempre com duas camas de casal bem confortáveis. Adoramos e atendeu plenamente as nossas necessidades e expectativas!

Vista do quarto


Apesar das diferenças, essa filial também conta com excelente café da manhã padrão, que é um dos grandes diferenciais com relação a outras redes americanas. Se não bastasse tudo isso, o hotel ainda serve um happy hour gratuito toda semana de terça a quinta entre 17h e 19h. E olha que é não é um lanche mixuruca não! Tem diversos salgados, sanduíches, refrigerante e de quebra algumas opções de cerveja e vinho. Quer coisa melhor para matar aquela fome da tarde!


Nos próximos posts eu conto mais sobre essa nossa rápida passagem por Nova York. Até lá!

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Publicado por em Dezembro 3, 2011 em EUA, Nova York

 

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Cozumel – Aeroporto de Cancún

Para ir de Cozumel até o aeroporto de Cancún você tem que primeiro pegar o ferry até Playa del Carmen, que sai de hora em hora e leva em torno de 35 minutos, por isso é bom sair com antecedência para não ter surpresas.

Em Playa del Carmen você ainda tem que pegar alguma condução até o aeroporto, já que ele fica a 1 hora de distância. Aqui a dica é esquecer os táxis, que são bem caros, e tomar um ônibus na própria rodoviária de Playa del Carmen. A empresa mexicana de ônibus Ado faz esse trajeto de hora em hora e cobra somente 106 pesos por pessoa (em torno de US$9). Você pode garantir o seu bilhete online no próprio site da companhia ou comprá-lo na estação de ferry de Cozumel ou na própria rodoviária. Para quem vem de Cozumel e não tiver comprado online, o ideal é realmente comprá-lo ainda em Cozumel para não correr o risco de pegar o ônibus lotado e ter que esperar mais 1 hora pelo próximo, o que pode ser decisivo para pegar o seu voo. A bilheteria do ônibus fica exatamente ao lado da bilheteria do ferry, portanto é bem fácil comprar os 2 bilhetes em uma tacada só. Se você estiver hospedado em Playa, então compre com antecedência na rodoviária mesmo.

Cozumel

Painel da rodoviária de Playa del Carmen

Cozumel

Rodoviária de Playa del Carmen


O ônibus é bem confortável e tem ar condicionado, portanto fica aí a dica para quem quer uma condução barata para o aeroporto!

Links Relacionados:
Encontro de Blogueiros
A caminho de Cozumel
O que fazer em Cozumel
Outros posts do México

 
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Publicado por em Junho 18, 2010 em Cozumel, México, Playa del Carmen

 

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