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Nova York: um passeio por Midtown

Como o nosso tempo na cidade era curto, procuramos passear por locais que ainda não conhecíamos, deixando de lado atrações já manjadas, como a Estátua da Liberdade, o Empire State Building e a Grand Central Station. Isso não quer dizer que não visitamos atrações bastante conhecidas, mas é porque não tivemos tempo ou interesse em visitá-las nas últimas vezes. Também incluímos algumas atrações que só surgiram nos últimos anos, ou que simplesmente não conhecíamos na época. Sendo assim, não espere posts com as principais atrações de Nova York, mas apenas um relato de algumas poucas opções. Queríamos ter passeado muito mais, pois a lista é grande, mas precisaríamos de pelo menos uma semana na cidade, portanto o restante fica para uma viagem futura e decente por Nova York. Vou começar falando sobre a região de Midtown, que é mais turística!

Nossa primeira parada foi o Times Square, já que ficava próximo do nosso hotel. Apesar de ser uma região super turística e lotada de gente, gostei muito do que vi. Ela mudou muito desde da nossa última visita e hoje está bem mais agradável e bonita, além de menos decadente. As reformas realmente deram resultado, especialmente e de transformar parte da rua em calçada para pedestres com bancos ao ar livre. É recomendado também uma visita durante a noite, quando a luminosidade dos painéis e telas tomam conta e você relembra aquelas imagens muito comum nos filmes de Hollywood.


Nessa região ficam também os principais teatros da Broadway, o que aumenta ainda mais a concentração de pessoas por metro quadrado. As peças são maravilhosas e um programa imperdível para qualquer turista. Você pode assistir aos clássicos Fantasma da Ópera ou O Rei Leão, que já estão há vários anos em cartaz e quase sempre lotados, ou então optar por outras mais recentes, mas não menos famosas, como Wicked ou Memphis. Existem centenas de outras em cartaz, portanto o negócio é pesquisar as que mais combinam com você, pois opção é o que não falta! Todos os ingressos podem ser comprados pela internet, seja nos sites oficiais ou em sites especializados, mas também é possível comprá-los nas cabines TKTS, que vendem ingressos com preços super promocionais para o mesmo dia. Para algumas peças é possível encontrar ingressos por menos da metade do preço, mas não existe garantia que vai ter disponibilidade. Portanto se você deseja assistir muito a uma peça específica, ou está viajando na alta temporada, eu recomendo reservar com antecedência para não fica a ver navios! Uma dica: se você tiver um smartphone, não deixe de baixar a aplicação da TKTS, onde é possível pesquisar os ingressos disponíveis para cada dia e o desconto ofertado.


Continuando o passeio, fomos caminhar pela famosa 5º avenida, que conta com várias lojas interessantes (vou falar sobre compras em outro post) e muitas atrações turísticas. O ideal é caminhar com calma e ir parando em cada ponto de interesse. Começamos nossa jornada pela Biblioteca Pública de NY (na esquina com a 41st street), que é um prédio histórico bem bonito por fora e por dentro e figurinha fácil nas cenas de filmes e séries. Sua escadaria é sempre ponto de encontro dos mais diversos personagens! Vale muita a pena visitar suas salas de leitura, que são de uma beleza impressionante! O melhor de tudo é que você não paga nada fazer esse passeio. Não deixe de conhecer também o Bryant Park, que fica bem atrás da biblioteca, que além de muito bonito e agradável, é um local onde são realizados alguns eventos culturais.


Subindo a 5º avenida, entre a 49th e 50th, você se depara com o imponente Rockfeller Center. No inverno é aqui se encontra aquela famosa pista de patinação no gelo. Se você está viajando com crianças, não deixe de curtir também a loja da Lego, que fica bem ao lado. Como já conhecíamos o Empire State Building, optamos dessa vez por subir no Top of the Rock, que é o nome que eles deram para o passeio até o topo do prédio. Você pode reservar pela internet (aqui) e entrar direto, ou então comprar lá na hora mesmo, mas nesse caso se prepare para pegar um pouco de fila. Acabei comprando com um atendente na entrada do prédio e foi bem rápido. Quem está com carrinho de criança, como era o nosso caso, ainda pode furar a fila de espera do elevador. Além de mais barato e vazio do que o Empire, achei a experiência mais bacana. Já no elevador eles fazem um efeito especial para você se sentir decolando para o espaço, com luzes, som e um teto transparente. Meu filho achou o maior barato e queria ir de novo! 🙂 Mas é lá em cima que você se surpreende com o visual dessa cidade cosmopolita! São três andares, sendo algumas partes abertas e outras fechadas, e você consegue observar em todas as direções a ilha de Manhattan. A vista é mais bonita do que o do Empire State, pois você consegue ter um visual melhor do Central Park, devido a maior proximidade, além de ter o próprio Empire State compondo a paisagem.


No quarteirão seguinte da 5º avenida se encontra a St. Patrick´s Cathedral, com sua fachada imponente e muito bonita, contrastando com toda a arquitetura moderna dos prédios próximos. Infelizmente, por ser um ponto turístico famoso, a igreja estava muito cheia, portanto não conseguimos aproveitar muito o seu interior e nem tirar boas fotos, mas mesmo assim valeu a pena!


Na esquina com a 58th não deixe de entrar na FAO Schwarz, que é uma gigantesca loja de brinquedos muito bonita, e que ainda tem várias promoções interessantes. Ela ficou famosa por ser a loja dos filhos dos ricos e famosos, inclusive da realeza britânica, além de ter aparecido em várias cenas de filme. Você lembra daquela cena clássica do filme “Quero ser Grande”, onde o Tom Hanks fica pulando e tocando um piano gigante no chão junto com o seu chefe? Pois é, foi gravada ali. Mesmo para quem não está viajando com crianças, vale a pena conhecer!


Na próxima esquina fica a cobiçada loja da Apple, mas infelizmente sua bela entrada de vidro estava em obras, portanto só valeu mesmo para conhecer os produtos e fazer compras. Bem ao lado está o belo e gigantesco Central Park, que cobre uma área gigantesca da ilha e é a principal área de lazer dos moradores. Para quem viaja com crianças, tem até um zoológico dentro do parque. Um passeio imperdível também, mas que infelizmente dessa vez não pudemos curtir devido ao pouco tempo disponível.

Apesar de não ficar exatamente em Midtown, uma opção interessante para terminar esse passeio é conhecer pelo menos um dos grandes museus da cidade, já que eles também ficam na região do Central Park. O Metropolitan Museum of Arts (MOMA) é um dos mais famosos museus de arte moderna do mundo e fica localizado do lado leste do parque. É um passeio imperdível para quem gosta de arte! Como já conhecíamos o MOMA e estávamos viajando com o nosso filho, dessa vez optamos pelo Museu Americano de História Natural, que fica do lado oeste e é muito grande, tendo sido até cenário do filme “Uma noite no museu” com o Ben Stiller. Para chegar lá, basta pegar as linhas de metrô A, B ou C e saltar na estação com o mesmo nome do museu. Ele é sensacional e as crianças adoram! Existem vários seções com temas diferentes e os que achei mais bacana foram os dos dinossauros, animais pré-históricos e o espaço sideral. Recomendo!


No próximo post, mais algumas dicas de passeio pela Big Apple.

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Publicado por em Dezembro 8, 2011 em EUA, Nova York

 

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Nova York: informações básicas

Nessa nossa última viagem ao Canadá teríamos que fazer obrigatoriamente uma conexão nos EUA, portanto optamos fazer uma paradinha rápida e estratégica em Nova York para rever essa imponente cidade multicultural. O tempo era muito curto, portanto o objetivo era só mesmo visitar alguns poucos pontos, curtir o clima da cidade e matar um pouco as saudades, além de confirmar que precisamos planejar uma outra viagem com um tempo decente para aproveitar a cidade como ela merece. Nova York está muito mudada em relação a última vez em que estivemos por lá, que para vocês terem uma idéia, foi na época em que ainda existia o World Trade Center!


Bem, mesmo tendo sido rápido, vou falar nos próximos posts sobre alguns passeios que fizemos e algumas dicas para comer e fazer compras. Mas antes, como sempre, vamos a algumas informações básicas. A primeira preocupação é de como se deslocar do aeroporto até o seu hotel. Em Nova York existem 3 aeroportos, portanto é importante verificar no seu bilhete se você chega pelo JFK, La Guardia ou Newark. Vou comentar sobre os dois primeiros, pois foram os que eu usei, mas algumas dicas valem para também para o último.


Chegando no La Guardia, que é o aeroporto mais perto de Manhattan, o mais indicado é pegar um táxi, que fica entre US$ 20 a US$ 30 (mais 15% de gorjeta), ou uma van comunitária, que custa US$ 15 por pessoa. Ambos te deixam na porta do seu hotel. A partir de 2 pessoas o táxi é mais econômico e rápido, pois te leva direto ao seu destino, mas você não pode estar com muitas malas ou volumes, senão não cabe no bagageiro. Justamente por estar com um carrinho de criança e mais algumas malas é que optamos pela van (permite até 2 malas por pessoa sem custo), que você pode reservar com antecedência pela internet. As principais empresas que oferecem esse tipo de serviço são a Go Airlink e SuperShuttle. Independente da empresa que você escolha, basta se dirigir até o balcão de “Ground Transportation”, que fica bem em frente as esteiras das malas, e entregar o seu voucher para que eles solicitem o seu transporte. Você então tem que esperar por vários minutos o seu motorista chegar e chamar o seu nome, o que pode ser rápido ou demorado, dependendo da sua sorte. Nós demos azar e esperamos uns 40 minutos (outros foram chamados em 10 minutos), mas em compensação fomos o último a embarcar na van, portanto ela partiu direto para a cidade e não ficou rodando outros terminais para buscar mais passageiros. No entanto o nosso azar continuou nos perseguindo, pois nosso hotel foi a penúltima parada da van e tivemos que ficar rodando para cima e para baixo por Manhattan desembarcando os outros passageiros. Para piorar, o trânsito estava um caos, então levamos mais de 2 horas para chegar ao nosso destino. Resumindo, se você não tiver problemas com malas, do La Guardia minha recomendação é sempre pegar um táxi.

Já para o JFK, os mesmos tipos de transporte são válidos, só que como ele fica bem mais longe, os preços são maiores. O táxi fica em torno de US$ 50, fora o pedágio, e as vans custam US$ 18. Como aqui a diferença é maior, a van pode compensar bastante para quem viaja sozinho ou em par, sendo que as empresas são as mesmas. Além dessas opções, no JFK existe também um trem suspenso (Airtrain), que interliga todos os terminais e te também até a estação de metrô Jamaica ou ao trem na Long Island Rail Road. Como nosso hotel ficava próximo a uma estação de metrô da linha E, que é justamente a mesma da estação citada, optamos pelo metrô. Pagamos US$5 pelo Airtrain por pessoa e mais US$2,25 pelo metrô, totalizando US$7,25. Tanto o trem quanto o metrô estavam bem cheios, o que dificultou um pouco com as malas, mas em compensação a baldeação é tranquila, pois existem elevadores e você pode até usar o carrinho do aeroporto (pago) até a estação de metrô. Levamos quase 1 hora e meia para fazer esse trajeto. Para informações super detalhadas sobre todos esses meios de transporte, não deixe de consultar esse post do Ricardo Freire no ViajenaViagem.

Foto: cliquenovayork.blogspot.com


Continuando o assunto transporte, vamos falar do metrô. São várias linhas cobrindo toda a cidade, portanto você sempre encontrará alguma estação pelo caminho e não terá problemas para chegar a nenhum local. No entanto, nem tudo é perfeito, pois os trens são bem velhos, assim como as estações. Nada que atrapalhe os seus deslocamentos, mas que de vez em quando dá um certo medo, ah isso dá! Outro ponto negativo é a complexidade para entender o funcionamento, já que são várias linhas circulando pela mesma estação e nem todos os trens param em todas as estações, com variação até por horário. Para piorar um pouco mais, existem várias estações com o mesmo nome (só a 42st são cinco) e você deve prestar bastante atenção às linhas (letras e números) informadas logo após o nome para saber se aquela é a estação desejada (Ex: 42st (A, C, E)). Outro ponto de atenção é que alguns buracos do metrô permitem acesso apenas ao trem indo em uma direção específica (sempre informado na placa), portanto você deve ficar atento para não chegar lá embaixo e descobrir que tem que subir as escadas de novo para entrar por outro acesso. Para entender um pouco mais e fugir das pegadinhas, veja esse outro post do Ricardo Freire.

Para comprar o bilhete de metrô em quase todas as estações existem máquinas touch screen para você comprar ou carregar, o seu Metro Card, que é o cartão recarregável deles. Se você não tiver um, a máquina emite na hora. O bom é que você pode pagar também com o seu cartão de crédito, o que facilita bastante! O cartão pode ser carregado com valores para serem utilizados individualmente (US$ 2,50 por trecho) ou você optar pelo passe semanal (US$ 29) ou mensal (US$ 104), que possuem um excelente custo-benefício para quem vai passar mais tempo na cidade. Veja nas fotos abaixo o passo a passo para carregar o seu Metro Card. Quando for solicitado o zipcode, basta digitar “00000”.


Com relação a hospedagem, Nova York tem várias regiões bacanas para os mais diversos gostos, mas não vou entrar em detalhes aqui, até porque não sou um profundo conhecedor do assunto. Apesar de ser extremamente muvucado, acabamos optando pela região mais turística da cidade, que é próximo a Times Square. Além da ótima localização, bem junto a estação de metrô, escolhemos o Staybridge Suites Times Square por ser uma cadeia que gostamos muito e onde sempre tivemos excelentes estadias. O atendimento é excelente e todos os funcionários são sempre atenciosos. A filial de Nova York, que fica na 40nd St, foge um pouco do padrão das outras filiais, com um design bem mais moderno e elegante. Os quartos são menores, mas possuem a tradicional cozinha completa e são bem novos e aconchegantes, sempre com duas camas de casal bem confortáveis. Adoramos e atendeu plenamente as nossas necessidades e expectativas!

Vista do quarto


Apesar das diferenças, essa filial também conta com excelente café da manhã padrão, que é um dos grandes diferenciais com relação a outras redes americanas. Se não bastasse tudo isso, o hotel ainda serve um happy hour gratuito toda semana de terça a quinta entre 17h e 19h. E olha que é não é um lanche mixuruca não! Tem diversos salgados, sanduíches, refrigerante e de quebra algumas opções de cerveja e vinho. Quer coisa melhor para matar aquela fome da tarde!


Nos próximos posts eu conto mais sobre essa nossa rápida passagem por Nova York. Até lá!

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Publicado por em Dezembro 3, 2011 em EUA, Nova York

 

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