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Porto: um passeio pela cidade – parte 2

Continuando nosso passeio pela cidade do Porto, descemos a ladeira e fomos conhecer a parte mais baixa que fica próxima ao rio Douro, também chamada de Cais da Ribeira. Essa é a região mais turística e famosa da cidade, portanto imperdível para qualquer turista. Caminhar pelo calçadão junto ao rio é uma das experiências mais agradáveis da cidade, não só pelos restaurantes e bares ao longo, mas principalmente pelos belos visuais e uma sensação de liberdade. O principal cartão postal é sem dúvida nenhuma a Ponte Dom Luís I, com sua bela estrutura metálica, que liga a cidade do Porto a Vila Nova de Gaia, que pode ser vista do outro lado do rio.


Como já mencionei, não deixe também de aproveitar para se sentar em um dos restaurantes ou bares da Ribeira para ficar curtindo o visual.


Ainda nessa região, mas uma quadra para cima do rio, ficam duas atrações imperdíveis. A primeira é o Palácio da Bolsa, que já foi a sede da Associação Comercial do Porto, mas hoje funciona como um Centro Cultural e de Conferências. Ele pode ser conhecido por meio de uma visita guiada, o que recomendo fortemente. A beleza e arquitetura única de suas salas são impressionantes, com destaque especial para o salão árabe, que é lindíssimo e recebe até hoje homenagens a chefes de estado que visitam a cidade. Infelizmente não é permitido tirar fotos durante a visita. Uma dica: enquanto você espera o horário da sua visita, aproveite o WiFi gratuito disponível na salão de entrada.

Salão Árabe (foto: freedom-turismo.blogspot.com)


A outra atração imperdível é a vizinha Igreja de São Francisco, cuja entrada também é paga. Ela foi construída entre os séculos XIV e XV e é lindíssima por dentro, toda esculpida em ouro e madeira. Destaque especial para a Árvore de Jessé, que é uma escultura em madeira no centro da lateral esquerda que retrata a árvore genealógica de Jessé até Jesus. Muito bonita! Infelizmente, mais uma vez não é permitido tirar fotos no interior, portanto tive que pegar mais uma foto no google para expor aqui.

Foto: nunopeb.wordpress.com


Depois de curtir a região da Ribeira do Porto, resolvemos atravessar a ponte a pé, que também é um programa bacana, já que é possível atravessá-la por baixo e por cima e os visuais são diferentes. O de cima é mais bonito, mas mesmo assim acho que vale a pena atravessar das duas formas. É bem interessante ver o Porto do outro lado do rio e você consegue ter uma noção melhor do relevo da cidade e o quanto realmente ela é alta.


Quando você chega do outro lado da ponte, acabou de mudar de cidade e se encontra agora na Vila Nova de Gaia. Ali também tem um calçadão gostoso para caminhar junto ao rio e como era domingo, ainda estava rolando uma feirinha de artesanato interessante.


Um dos programas mais famosas nessa região é visitar as diversas caves de vinho do porto. São muitas opções para todos os gostos e bolsos, portanto é só escolher uma (ou algumas) e partir para a degustação. Entre as mais famosas estão as tradicionais Sandeman e Cálem, que ficam na rua principal e são bem fáceis de encontrar.


Agora, se você deseja realmente curtir outro belo visual, um programa imperdível é teleférico que liga a parte baixa à alta da Vila Nova de Gaia. A viagem custa €5 em apenas um sentido, ou €8 ida-volta. Para quem está com crianças é um programa imperdível e meu filho adorou! Se seu filho é pequeno, tem também um parquinho com chão de borracha bem ao lado da estação do teleférico para ele curtir e você relaxar um pouquinho. O teleférico é bem novinho e você não se sente inseguro em nenhum momento, portanto sua preocupação é só curtir o visual lá de cima. Pena que o passeio é curto, mas valeu a pena!


Chegando no topo, você pode tirar fotos da ponte de um outro ângulo e ainda por cima atravessá-la por cima, junto à linha de metrô, já que nessa parte não é permitido o trânsito de carros. Aproveite mais uma vez o visual!


A vantagem de fazer o passeio todo nesse sentido é que você retorna ao Porto justamente na região alta e bem ao lado da Catedral da Sé, não sendo necessário subir ladeira, já que o teleférico fez a pior parte por você. Nós inicialmente não tínhamos planejado fazer o passeio dessa forma e pretendíamos pegar um ônibus para voltar e evitar a ladeira, mas acabou que o roteiro saiu melhor do que esperávamos e conseguimos fazer tudo a pé, portanto recomendo!

No último post do Porto vou dar algumas dicas sobre onde comer na cidade. Até lá!


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Publicado por em Agosto 22, 2012 em Porto, Portugal

 

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Porto: um passeio pela cidade – parte 1

Agora que as informações mais práticas estão claras, vamos falar das belas atrações da cidade, que como disse anteriormente, nos surpreendeu positivamente. Nesse primeiro artigo vou contar sobre as atrações localizadas um pouco mais ao norte, apesar de todas serem muito próximas, e no artigo seguinte falo das outras.

Começando pela região mais próxima ao nosso hotel, a Rua Santa Catarina é uma das atrações, por ser uma rua praticamente de pedestres e ter muito comércio interessante, incluindo inclusive um shopping para os mais ávidos por compras.


Entre suas atrações mais interessantes, encontra-se o histórico e bonito Majestic Café, que lembra muito a Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro, e a Capela das Almas, que tem uma bela fachada de azulejos, bem típico dessa região de Portugal. O café é um pouco caro e só vale mesmo para curtir o ambiente.


Bem próximo a Rua Santa Catarina encontra-se a Praça da Batalha, que não tem nada de especial, mas que conta com outra bela igreja de fachada azulejada, a igreja de Santo Idelfonso.


Outra atração nas proximidades da Rua Santa Catarina é o Mercado do Bolhão, mas que infelizmente não tivemos a oportunidade de conhecer por dentro, já que se encontrava fechado no horário em que passamos por lá. Bem em frente encontra-se também a estação de metrô do Bolhão.


Descendo a ladeira em direção a oeste você chega a Praça da Liberdade, a principal da cidade e onde se encontra o belo prédio da Câmara Municipal.


Bem ao lado da praça se encontra a Estação São Bento, que será o ponto de partida ou chegada para quem deseja viajar de trem pelo país. Além do seu lado prático, a estação é também uma atração turística, já que seu interior é muito bonito com suas paredes de azulejos.


Na mesma rua da estação se encontra a Catedral da Sé, que infelizmente estava lotada na hora em que estivemos por lá devido a missa de domingo. O problema é que estava tão lotada, que não conseguíamos nem entrar para observá-la por dentro, portanto tivemos que nos contentar com a visão externa mesmo.


Indo mais em direção a oeste, dessa vez você tem que subir uma ladeira, que é a parte chata de se caminhar por uma cidade com esse tipo de relevo, porém nada que atrapalhe. Lá em cima você se depara com a Torre dos Clérigos, que se destaca pela altura e de onde você pode visualizar a cidade de cima. Não tivemos fôlego para subir, mas fica a dica para quem desejar ver o visual. A torre é na verdade parte de uma igreja, que é interessante, mas que a meu ver não está entre as mais bonitas da cidade.


Outra atração nessa região é Livraria Lello & Irmão, na Rua das Carmelitas, que é considerada uma das mais belas do mundo. Infelizmente ela não abre aos domingos, portanto acabamos não tendo a oportunidade de conhecê-la, o que é uma pena. Bem ao lado fica o prédio da Faculdade de Ciências.


Vizinho a faculdade ficam duas igrejas imperdíveis: Carmelitas e Nossa Senhora do Carmo. A primeira impressão é que uma igreja só, mas logo você percebe que são duas pequenas igrejas coladas uma na outra. Não deixe de entras nas duas, pois vale muito a pena! Mais uma vez a fachada de azulejos externa característica chama a atenção, mas foram os interiores que mais nos surpreenderam. Ambas lindas, sendo que é possível notar uma grande semelhança da Nossa Senhora do Carmo com sua homônima no Rio de Janeiro, já que provavelmente deve ter servido de inspiração para os carmelitas que vieram para o Brasil.


Como mencionei no início do texto, no próximo artigo eu continuo falando sobre as outras atrações da cidade e do seu principal cartão postal. Até lá!


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Publicado por em Agosto 10, 2012 em Porto, Portugal

 

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Porto: Informações básicas

Estive ausente do blog durante algum tempo, pois estava de férias na Europa, mas já estou de volta e cheio de novidades para contar. Vou começar contando sobre Portugal, onde nossa primeira parada foi a bela cidade do Porto. Eu já tinha uma boa expectativa com relação à cidade pelos relatos de outros blogs e revistas especializadas, mas ela realmente nos surpreendeu com sua beleza, sendo uma ótima introdução para o que nos aguardava no restante do país.


Antes de falar das atrações turísticas, como sempre eu faço, vou passar algumas informações práticas que são extremamente necessárias para qualquer turista. O aeroporto é bonito e bem sinalizado, portanto não tivemos problema algum em encontrar os meios de transportes disponíveis para chegar ao centro. Existe uma linha de metrô que liga o aeroporto até as estações centrais, o que é bem prático e barato. Se todos os aeroportos do mundo possuíssem uma estação de metrô seria uma maravilha, não é mesmo? No entanto, como estávamos em 4 pessoas, com criança e mala, optamos pelo táxi, já que também não é caro. Não é tão barato quanto Lisboa, até porque a distância é maior, mas pagamos 30 euros pelo conforto. Para quem optar pelo metrô, é bom checar antes se o seu hotel está realmente próximo a uma estação de metrô e se não existe uma ladeira no caminho, já que o relevo da cidade dificulta a locomoção com malas.

Para o deslocamento pelos principais zonas turísticas, infelizmente o metrô não é tão abrangente e tem poucas estações. Ele pode te ajudar em alguns trechos mais longos, mas não tem como escapar de gastar a sola dos sapatos para visitar as principais atrações turísticas. Se não fossem as ladeiras, isso não seria problema nenhum, já que as distâncias são relativamente pequenas. Caso ninguém no seu grupo tenha problema de locomoção, minha indicação é fazer o máximo possível a pé mesmo e tomar um táxi ou metrô quando estiver mais cansado, ou quiser percorrer uma distância maior. As atrações são bem próximas uma da outra e a pé você ainda tem o benefício de conhecer mais de perto o comércio da cidade e ter um contato maior com a população.


Como eu achei que as distâncias eram maiores e tinha muita ladeira, ficamos receosos e optamos por comprar um passe desses ônibus turísticos de dois andares que ficam rodando o tempo todo pelas principais atrações e você pode descer e subir quantas vezes desejar. Existem três empresas que oferecem o serviço e seus ônibus são identificados pela cor (vermelho, amarelo e azul), sendo que os passes valem por dois dias seguidos. Eu nunca tinha usado esse tipo de ônibus em outras cidades, mas para o Porto não vale a pena. Os intervalos dos ônibus são muito demorados e chegamos a ficar esperando quase 1 hora no ponto em determinado momento, perdendo um tempo precioso de passeio. Depois que conheci melhor a cidade e vi que as distâncias não eram tão grandes quanto eu pensava, me arrependi profundamente de ter comprado o passe, mas já era tarde.

Se demos azar na opção de transporte, demos muita sorte na escolha do hotel. Ficamos hospedados no Grande Hotel do Porto, bem na Rua Santa Catarina, a principal rua de comércio do centro e um ponto central e maravilhoso para explorar a cidade. Além da excelente localização, esse hotel histórico é lindo e nos atendeu perfeitamente. Eu sempre fico receoso com a conservação desses hotéis mais antigos, principalmente com as instalações do quarto, mas o hotel está tinindo de bonito nas partes comuns e também conta com quartos totalmente renovados e modernos.


Para quem está em grupo, outra vantagem é que o hotel oferece quartos quádruplos, que são bem complicados de se achar na Europa. O nosso era muito grande e dividido em dois ambientes. Em um deles ficava a cama de casal e no outro as camas de solteiro com o banheiro. Os pontos negativos são a falta de um cofre no quarto e a cobrança pelo WiFi, que deveriam ser padrões em um hotel desse nível.



Grandes personalidades históricas já ficaram hospedadas nesse hotel e deixaram seus agradecimentos em cartas expostas no hall de entrada, como é o caso do Dalai Lama. Para nós brasileiros, esse foi o hotel onde ficou hospedado D. Pedro II e D. Teresa Cristina após a queda da monarquia no Brasil, fato que levou o hotel a dar seu nome ao lindo restaurante que fica no térreo. Era justamente nesse onde tomávamos o café da manhã já incluso na diária, que aliás era muito bom. O restaurante também oferece as outras refeições, pagas por fora, mas não experimentamos. Para quem não for ficar hospedado nesse hotel, recomendo uma parada rápida quando estiver caminhando pelas redondezas para conhecê-lo por dentro, pois vale a pena!


O preço foi bem em conta pelo que o hotel oferece, com a vantagem adicional de você se hospedar em um local histórico e muito bonito!


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Publicado por em Julho 30, 2012 em Porto, Portugal

 

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