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Veneza: como é se hospedar em Mestre

Quando estivemos em Veneza pela primeira vez, ainda não tínhamos filho e nos hospedamos dentro da cidade em uma pousada bem bacana, mas que infelizmente não existe mais. A experiência foi muito agradável e gostamos bastante da experiência de poder sair a pé e sentir o clima da cidade pela noite. O lado negativo foi ter que carregar nossas malas pelas vielas, escadas e pontes de Veneza desde a estação de trem de Santa Lucia.

No entanto, em virtude da alta do euro e da necessidade de conseguirmos um quarto quádruplo, que em cidade pequenas e antigas como Veneza é bem mais complicado, dessa vez optamos por nos hospedar em Mestre, que é a parte continental da cidade. Obviamente que não tem o mesmo charme de ficar na parte nobre de Veneza, já que Mestre é bem comum e sem graça, mas gostamos bastante do hotel e do custo-benefício, além da logística ser bem mais fácil. Chegar a Veneza também foi bem tranquilo, portanto considero que foi a melhor opção para o nosso caso.

Ficamos hospedados no Hotel Aaron, que fica bem no centro e não muito longe da estação de trem de Mestre. Fomos de táxi a partir do aeroporto até a porta do hotel, uma vantagem para quem está com crianças e/ou idosos, já que os hotéis de Veneza costumam ser bem complicados de chegar. As acomodações são bem modernas e confortáveis e o quarto quádruplo era muito bom, apesar de um pouco apertado. O atendimento também foi muito simpático e nos passaram bastantes informações.

Veneza_Mestre_Hotel_Aaron

Veneza_Mestre_Hotel_Aaron

Veneza_Mestre_Hotel_Aaron

A localização do hotel também é muito boa, pois fica a apenas 500 metros da estação de trem e ao lado da Via Piave, uma das vias principais com muito comércio. Além disso, na própria Via Piave passam alguns ônibus que te levam até Veneza e o ponto ficava a apenas uma quadra do hotel, portanto bem prático. Basta comprar um bilhete de ida e volta na tabacaria e em torno de 20 minutos o ônibus te deixa na Piazzale Roma, uma praça ao lado da estação de Santa Lucia e de onde é possível caminhar até as principais atrações de Veneza, ou se preferir, pegar um vaporetto (barco coletivo com vários pontos fixos) ou táxi aquático até qualquer ponto da cidade. Existem várias linhas realizando o trajeto, portanto o ideal é se informar no hotel. Também é possível pegar um trem até Veneza, mas era mais caro e tínhamos que andar mais. Achamos bem tranquilo e prático chegar a Veneza de ônibus. Para saber como chegar e sair de Veneza e também as melhores alternativas para se deslocar pela cidade, veja esse post completíssimo do Viaje na Viagem.

A noite Mestre é realmente bem caída e não tem muita vida, mas mesmo assim conseguimos jantar em um bom restaurante indicado pelo hotel: Ristorante da Bepi Venesian. Clima bem familiar e o próprio dono gerencia tudo. Comida estava gostosa e era bem farta. Experimentamos só as massas, mas o local também é especializado em peixes, que estavam bem bonitos também.

Veneza_Mestre_Ristorante_da_Bepi

Veneza_Mestre_Ristorante_da_Bepi

Veneza_Mestre_Ristorante_da_Bepi

Veneza_Mestre_Ristorante_da_Bepi

Nos próximos posts vou contar sobre algumas atrações de Veneza e outras cidades do norte da Itália. Aguardem!



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Publicado por em Agosto 5, 2015 em Itália, Veneza

 

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Milão

De Florença até Milão são apenas 1h45 de trem rápido e a passagem de 2º classe custa em média €52, mas depende muito da época e da antecedência com que você compra. O ideal é tentar compra antes no site da Trenitalia, sempre lembrando de informar o nome Firenze no lugar de Florença. Eu disse “tentar”, pois comprar no site da Trenitalia é umam tarefa árdua e quase sempre eles negam o seu pagamento, mesmo não havendo problema nenhum com o seu cartão de crédito. Dá para notar claramente alguma restrição com os brasileiros, mas eles negam. Se você tiver paciência e sorte, pode ser que consiga. Eu tentei várias vezes com usuários e cartões diferentes e depois de muitas tentativas consegui comprar. Uma dica para quem está com crianças é que eles oferecem uma tarifa especial chamada “Familia” para grupos de 3 a 5 pessoas com pelo menos um menor de 12 anos, que tem um desconto de 20% para todos, mais o desconto normal de 50% para a criança.

Chegamos em Milão na bela estação central, que é bem moderna e me pareceu bastante funcional.


O bom é que tem uma estação de metrô embaixo que te leva aos principais pontos da cidade. Se você for andar bastante de metrô, o que recomendo se você não ficar bem no centrão turístico, então o ideal é comprar o passe diário por €3, já que o bilhete individual custa €1 e com apenas 3 viagens ele já se paga.

Assim como em Roma, os hotéis em Milão também são bem caros, especialmente se você der o azar de estar lá na mesma época de uma feira de negócios importante, quando os preços disparam. A cidade respira negócios e lembra muito São Paulo nesse sentido. Ficamos hospedados no Hotel Nuovo Marghera e demos sorte de encontrar um hotel com um preço bem em conta em uma localização muito boa. Ele fica literalmente ao lado da estação de metrô Wagner, que fica somente a 6 estações da Duomo (sem baldeação), portanto você não anda nada para chegar ao centro turístico e ainda é bem cômodo para quem chega com mala de metrô, apesar da estação Wagner não possuir escadas rolantes para a rua. Os quartos são ótimos e o atendimento também. Os únicos pontos contra são o elevador minúsculo, muito comum na Europa, e o café da manhã, que era apenas razoável e terminava muito cedo.


Milão é famosa pela sua elegância e um dos centros do mundo da moda. Isso pode ser facilmente observado pelas ruas, não só pelas vitrines das lojas, mas pelo vestuário da população em geral no centro da cidade. Todos andam super bem vestidos e parece até que você está no meio de um desfile de moda! Se eu já não soubesse de sua fama, acharia até que estavam filmando alguma cena por ali. Fico imaginando o quanto eles gastam para manter esse visual, já que os preços são bem salgados!


O passeio de qualquer turista pela cidade sempre começa pela Piazza Duomo, que é o coração turístico da cidade. De um lado está o famoso e imponente Duomo (A), que realmente é deslumbrante por fora. O seu interior também é grandioso, apesar de não tão bonito quanto os de outras cidades italianas, mas foi o maior que visitamos. Se você for visitar a cidade, vale a pena dormir pelo menos uma noite só para ter a oportunidade de ver o Duomo iluminado, que também é uma bela imagem!

Piazza Duomo


Do seu lado esquerdo do Duomo se encontra a também famosa Galleria Vittorio Emanuele (B), com suas várias lojas de grife. A galeria é realmente muito bonita e mesmo que você não vá comprar nada, vale a pena dar uma volta.


Saindo pela parte de trás da galeria, você se depara com o Teatro La Scala (C), também mundialmente famoso. Se desejar, também é possível assistir a algum espetáculo ou fazer um tour, mas estava fechado quando passamos por lá.


Caminhando pela Via Alessandro Manzoni, aproveite para observar as ruas e vitrines, pois você chegará no ponto que eles chamam de Quadrilátero da Moda (D), que são alguns quarteirões delimitados pelas ruas Via Alessandro Manzoni, Via della Spiga, Via Pietro Verri e Via Monte Napoleone. Nessas ruas se encontram as lojas de grife mais chiques da cidade, como Gucci, Armani, Versace, etc… É interessante ver como os ricos vivem, mas sinceramente não achei nada demais andar por toda essa região, já que as lojas são muito repetitivas e tudo parece um pouco irreal e irracional. A não ser que você tenha muito grana e vá realmente fazer compras, sugiro você andar apenas por uma dessas ruas para ter uma ideia e matar sua curiosidade, e não perder muito tempo por ali.

Via Alessandro Manzoni

Via della Spiga

Via Pietro Verri


Pegando o metrô até a estação Cairolli Castello, ou andando a pé, você pode visitar o imponente Castello Sforzesco (E), que além de um museu possui um belo parque ao fundo, também conhecido como Parco Sempione, onde os milaneses gostam de sentar e descansar.

Foto: viagenslacoste.blogspot.com


Para encerrar o passeio, uma das atrações mais disputadas da cidade é a igreja Santa Maria della Grazie (F), onde fica a famosíssima pintura “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci. A igreja funciona de terça a domingo de 8h15 as 19h e a entrada é limitada para grupos pequenos e previamente reservados no site oficial aqui. O bilhete custa €8 e deve ser adquirido com bastante antecedência, especialmente na alta temporada. Eles só abrem para reservas 3 meses antes, mas esgota rápido. No site são informadas as datas de abertura de reservas para os próximos meses. Infelizmente eu não sabia dessas datas e quando fui reservar apenas 5 dias depois da abertura e 3 meses antes da minha viagem, já estava tudo esgotado, portanto fica aí a dica! Fica para uma próxima oportunidade.

Foto: famouswonders.com


Milão tem restaurantes bastante interessantes, mas infelizmente mais caros que os das outras cidades italianas. Tínhamos uma boa indicação, mas acabamos entrando por engano em um restaurante vizinho com nome bem parecido, que acabou se provando uma bela de uma furada! Comida regular e preço caro. No entanto, seguindo uma indicação da revista VT e do Frommer´s, fizemos um lanche rápido na excelente Panzerotti Luini (Via Santa Radegonda, 16), que existe desde 1948 é uma espécie de padaria lanchonete com excelentes paninis, panzerottis (uma espécie de pizza frita crocante) e mais alguns petiscos interessantes e bonitos. Ainda por cima são baratos! Fica bem ao lado da Piazza Duomo e é uma excelente opção para matar a fome!


Como Milão era nossa última cidade na Itália, tínhamos que pegar um avião para a Espanha. O aeroporto Malpensa fica muito longe de Milão, portanto você tem que sair com bastante antecedência. O bom é que existem transfers de ônibus e trem desde o centro da cidade. O trem é um pouco mais caro, mas mais rápido e confortável e foi o nosso transporte escolhido. Eles saem de meia em meia hora da estação de trem Milano Cadorna, que também fica no centro da cidade bem ao lado do Castelo Sforzesco e somente a 3 estações de metrô do nosso hotel. Do lado esquerdo da estação tem uma sala e plataforma exclusivas para o Malpensa Express e é bem fácil de achar. Os bilhetes custam €11 e podem ser comprados com antecedência e não tem horário marcado. Se você estiver com crianças, existe também um bilhete familiar que dá um desconto para toda a família. Alguns trens são diretos e outros param em algumas estações, mas na média levam uma meia hora até o aeroporto, o que é bem rápido para a distância. Os trens são super confortáveis e modernos e gostamos muito dessa opção de transfer, principalmente meu filho, já que o trem tinha dois andares e ele adorou a novidade!


Bem, assim terminamos a nossa odisséia italiana e fomos para o próximo país da viagem. Arrivederci Itália!!! Vamos sentir saudades!



Leia também:

Chegando a Roma
Um dia em Roma

 
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Publicado por em Janeiro 13, 2011 em Itália, Milão

 

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Onde comer em Florença

Na nossa primeira noite em Florença acabamos optando por um restaurante próximo ao hotel, já que era tarde e não queríamos andar muito, o que acabou se provando uma furada. Portanto, na segunda noite reservamos um tempo para ir em um restaurante indicado por amigos e que é muito tradicional na cidade: a Trattoria Zazá (Piazza de Mercato Centrale, 26).

Ele é bastante turístico e frequentado por personalidades famosas. Normalmente não gosto desse tipo de restaurante e prefiro os frequentados pelos locais, mas gostei desse! Apesar do clima tipicamente turístico, achei o ambiente agradável e a comida gostosa. O único ponto negativo foi o atendimento, que não era muito simpático, mas em compensação era eficiente e tudo chegou rápido. Como não fizemos reserva, demos sorte de conseguir uma mesa sem ter que esperar, pois logo depois já tinha fila na porta.


Assim como em algumas cantinas de São Paulo, a parede era toda enfeitada com retratos dos famosos que passaram algum dia pelo restaurante. Por pura coincidência, bem em frente a minha mesa estava a foto do jogador brasileiro Edmundo, que jogou algum tempo pela equipe do Fiorentina, até causar suas tradicionais confusões e ser vendido.


A comida estava bem preparada e saborosa e gostamos bastante! Apesar de não ter pratos especificamente destinados para as crianças, o cardápio possui vários opções de grelhados e massas que agradam os pimpolhos. Pedimos um frango grelhado para o meu filho o restante foi de massa. Uma das especialidades são as massas com trufas.


Tínhamos também outras indicações na cidade, mas que infelizmente não tivemos tempo de experimentar. São restaurantes que selecionamos de revistas ou guias de viagem e que não temos como garantir a qualidade, mas que nos pareceram ser bons. Segue portanto a lista:



Para encerrar essa série italiana, no próximo post eu conto sobre o nosso último destino no país da bota: Milão. Até lá!



Leia também:

Florença
Chegando a Roma
Um dia em Roma

 
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Publicado por em Janeiro 6, 2011 em Florença, Itália, Restaurantes

 

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