O centro de Lisboa é bem bonito e encanta quem o conhece pela primeira vez, como era o nosso caso. Não posso dizer que ele seja tão bonito quanto o de outras belas cidades européias, mas tem peculiaridades que só existem por lá. A arquitetura é diferente, as ruas são limpas e pitorescas, as ladeiras e bondes dão um toque todo especial e tem até um elevador ligando os bairros da Baixa e Bairro Alto, que alem de bonito, é bem original.
Você pode começar o passeio por vários pontos, mas é importante se atentar para a ordem, pois as ladeiras são um complicador. Nós começamos pela parte mais plana e fomos logo visitar a Praça dos Restauradores (A) e Praça D. Pedro IV (B), que são bem agradáveis. Preste atenção na arquitetura da Estação do Rossio e no Teatro Nacional Dona Maria III.
Em seguida, siga pelo bairro da Baixa e caminhe por suas belas ruas. A mais famosa é a Rua Augusta (C), que é uma rua de pedestre bem agradável com diversas lojas e arquitetura bem típica. Você pode descer até a Praça do Comércio (D), junto ao Rio Tejo, e subir por outra rua para variar. No caminho, você irá cruzar também com ruas bem pequenas e charmosas por onde passam os famosos eléctricos antigos.
Depois de voltar, aproveite para subir até o bairro Alto no belo Elevador de Santa Justa (E), um dos cartões postais da cidade. Ele lembra o nosso Elevador Lacerda de Salvador, só que é bem mais elegante. Os elevadores são bem antigos e a subida é bem rápida, mas vale o passeio e a vista lá de cima.
Depois de admirar a vista, você acabará desembocando na praça de outro cartão postal da cidade, a Convento do Carmo (F), de estilo gótico, que é uma atração super original e o ingresso custa €2,50. Mas você pode perguntar: o que tem de original em um convento? A questão é que sua estrutura foi devastada pelo terremoto de 1755, que arrasou a cidade de Lisboa. Seu teto desabou e nunca mais foi reconstruída. Ao invés disso, eles a ornamentaram com diversos objetos pré-históricos e a transformaram em belo museu a céu aberto. A visão de uma igreja sem teto é ao mesmo tempo estranha e encantadora. É realmente muito bonita e vale a pena pagar o ingresso para conhecer essa inusitada atração.
Subindo um pouco pelo bairro Alto em direção a Rua Garrett, você pode conhecer o bar A Brasileira (G), que ficou famoso por ser frequentado pelo escritor Fernando Pessoa e que hoje tem uma estátua em sua homenagem na porta.
Aproveite também para dar uma volta sem compromisso pelas ruas do bairro, que é cheia de vida, com diversos restaurantes, bares e lojas.
O próximo bairro a ser conhecido é a Alfama, famoso por suas ladeiras e por ser um dos bairros mais antigos da cidade. Para chegar lá, você pode pegar o tradicional eléctrico 28, que te ajuda a enfrentar as subidas e te leva até os pontos mais altos do bairro.
Você vai passar pela antiga Catedral da Sé (H), que tem uma fachada bem bonita, mas que me decepcionou bastante por dentro, já que seu interior é bem simples e não tem nada de especial.


Se você estiver com pouco tempo, não salte na catedral e siga direto para o Miradouro de Santa Luzia (I), que fornece um visual da parte da cidade que acompanha o rio Tejo.
Do miradouro, basta pegar uma das ruazinhas em subida logo em frente e ir caminhando até o Castelo de São Jorge (J), de onde é possível ter os mais belos visuais da cidade. Vale a pena ver a cidade do alto! Infelizmente minhas fotos não ficaram boas, pois fomos no final da tarde e estávamos contra o sol, portanto a dica é ir pela manhã. O principal objetivo é a vista, mas você ainda pode visitar o castelo em si, que apesar de não ser tão bonito, é uma boa diversão para as crianças. O meu filho também adorou os pavões que circulam próximo ao bar, mas não tenho a mínima ideia de como eles chegaram lá!
Bem, depois desse passeio cansativo, nada melhor do que parar para comer um belo bacalhau, já que ninguém é de ferro! No próximo post eu dou algumas dicas sobre onde comer em Lisboa.
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Sintra
















































